domingo, setembro 19, 2010

Sendo Alguém


Olha, a gente precisa se concentrar em " ser " e não em "ter" . Diz o Saramago , dono do post, que " ser " dá muito trabalho porque demanda pensamento, dúvida , perguntar -se sobre si mesmo e mais . Pra gente ser alguém bacana , pro ser humano mesmo, a gente tem que olhar pra dentro obsorver o mundo e devolver já em forma de refelexão , já com opinião. Independente das compras que a gente faz ou do que a gente veste (tem!). Se não for assim a gente é quem passa o cartão de crédito e só. Tudo bem que a gente vive num mundo que funciona mais como consumidores do que com seres humanos, mais consciência de si mesmo é questão individual , cada um cuida de ser a melhor criatura que pode ser- porque né, a gente quer o melhor da vida. Vale mais ver filme, ver gente, viajar, entender o universo, ler pensar sobre o que tá em volta da gente ( e sobre o que tá mais longe também), plantar árvore , ir à paraia, se exercitar em relacionamentos e então , deixar isso tudo fazer afeito no exterior, no visual. Pra gente ser alguém que vive direitinho , se divertindo, SENDO ALGUÉM. Senão a gente além de só " ter ", passa a só " parecer" também e o "ser fica para trás, e a vida passa pela gente sem a gente ter consicência dela passando.

quinta-feira, abril 22, 2010

A Primavera vai chegar.....


Muitas Vezes a nossa vida se compara a de uma árvore. Assin como a árvore, nós também vivemos diferentes estações. Não há como fugir delas. O inverno talves seja a estração mais triste. As folhas começam a muchar até caírem completamnte. As flores já não existem mais, os frutos desparecem. O que resta, para quem observa a pobre árvore, são os galhos retorcidos que, uma vez expostos, revelam as imperfeições antes escondiadas pela beleza superficial . Mas não devemos nos enganar, aquilo que parece estar matando a árvore, agora na verdade é essencial para sua sobrevivência. Ainda que o inverno esteja rigoroso, seco, sem cor ou perfume, a árvore não esta morta. A vida ainda esta dentro dela. As forças, antes usadas para embelezar a árvore, agora são gastas pra fazê-la crescer, onde ninguém vê, aprofundando sua raízes . Dizem ainda que em muitos lugares onde não há inverno as árvores não produzem frutos.
Assim também acontece conosco. Muitas vezes vamos até o deserto para ali revelar o nosso próprio coração. Toda a beleza superficial desaparece e passamos a enxergar as nossas própias falhas e limitações, e nós murchamos como as folhas de uma árvore que seca. As circunstâncias que não podemos mudar e os sonhos que parecem não se realizar nos levam a um estado de desconsolo e desesperança semelhante ao de uma árvore no inverno , adoecendo o nosso coração. Muintos se perdem exatamente ai, no inverno de suas vidas. Mas em vez disso , podemos nos render ao processo , mudaças de valores que fazem parte do nosso crescimento . Durante o inverno tudo o que podemos fazer é esperar, é ter esperança da próxima estação . E quando a primavera chegar, aquela pobre árvore sofrerá uma maior trasformação! As águas irão regá-las novamente a ela voltará a dar flores , frutos e sua folhas verdes serão mais bonitas do que nunca . A primavera vai chegar......

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Um canto a Lávier


Em um feriado ensolarado, pelas ruas de Paris, fora anunciado o espetáculo. Fausto, no Le Palace, com a atriz Elise Schlinder.
Houvera demasiado movimento nas ruas de Faubourg Montmartre, faltando poucos minutos para a peça, já todos os ingressos haviam se esgotado.
Sentado na segunda fíleira do andar de cima, estava Lord Lávier e o Marquês Raymond. Os sussurros do salão estavam alto. Na Cadeira do lado do Marquês de Raymond, sentara uma linda moça, com uma grande vestido preto, feito com um corte em meado das pernas; no qual desviara sempre o olhar de Marquês.
No teatro, todo pintado em dourado, com fortes luzes reverberando no público , e os aromas dos perfumes se misturavam, exalando pelas narians de Lord Lávier, fazendo-o axaltar-se .
Começara o espetáculo ,aos poucos o silêncio estribou no salão, entrara o Diretor, Poeta e o Palhaço para o prólogo do espetáculo. Os olhos do Lord já estavam cintilando, até que entrara Margarida- representada por Eise, de vestido azul, cabelos ruivos e olhos azuis,branca como as plumas na primavera. Dizia sua belas palavras de Margarida para Fausto, interpretando, como a única atriz de Paris. Não haveria outra, apenas ela! Bestializando o público com seu jeito de representar . Lorde Lávier ouvia e fechando os olhos lentamente e salientando teus lábios , teu coração acelerava, como se cada palavra de Elise, correspondesse a uma diástole.
Por fim acabou o espetáculo, junto com o Marquês, caminhavam ao camarim para conhecer a estrela da noite . Descendo as grandes escadas, arredando a multidão, chegaram á porta daquela pequena sala. Lávier ficou detrás da parede do camarim ,do lado de fora. Elise estava defrente a um espelho , limpando a maquiagem, enquando isso, pelo espelho, viu o reflexo de Lávier.
Parou tudo que fez e olhou para Lávier:
-Permita-me entrar nobre dama- Emborcando-se Lávier-Osculnado a mão de Elise
-Claro! por obséquio- Disse Elise a Lávier.
-Desculpe-me por não me apresentar , sou Lord Lávier! quando será voso próximo espetáculo?
- Daqui a três meses, como a comédia: Sonho de uma Noite de Verão.- Exclamava a atriz!. Por um tempo,ombos tricando olhares, e o silêncio exaltava naquela sala. Com um veloz movimento com a pena e um papel, o Lord faz uma anotação: - Aqui está meu endereço- entragando o papel para Elise -Apareça assim que puder, para tomarmos chá da tarde. Estarei lhe esperando- disse indo para rumo da porta.
Elise segurava aquele papel, e olhando a partida do Lord junto como o Marquês. Levando para si o cheiro de seu perfume que estribou no papel .
No outro dia, Lord Lávier em teu palácio, escrevera versos relembrando a noite anterior. Com toda aflição, pensara em Elise. Chamava todo momento sua criada Darote e pedia mais e mais café e cigarro.
Chegara ànoite , percebia que naquela dia, sentira a ausência de beleza de Elise. Dias e dias, noiter após noites , Lord Lávier cada dia aumentava sua aflição, esperava Elise, mas nunca chegara.
Batia na porta do palácio , era a Marquesa Advirge. Lávier não quisera atender.
De um alado para o outro, andava em seu palácio, embriagando de tanto vinho , Lávier cai no chão. Acorda só no outro dia, em sua cama, com fortes dores de cabeça.
Enfim , depois de duas semanas, Elise aparece. Não tão diferente , usava um vestido azul celeste e um batom vermelh. Foi ao encontro de Lávier, ele a braçou , conversaram, tomaram chá , e mesmo pálido Lávier tentou parecer forte e jovial.
Apareceu a criada Darote como o mordomo Savilier, para levar mais chá. Recuando-os estiveram, por ver o beijo de Lávier.
Passaram -se semanas , e os dois sempre juntos , vivendo cada dia , intensamente com se fosse o último. Presenteava Elise como um quadro como a caricatura de Lávier , com colores , brincos, perfumes. Elise vivera um sonho, no qual nunca quisera acoradar:
-O artista, é fiel representação da arte- dizia Lávier.
-Mas amor , a arte esté em cada um. A vida é uma representação da arte.
-Então quer me dizer , quem não vive pela arte morre para a vida?
-E a morte significa: o fim de uma poesia , ou uma peça de teatro, ou o borrando de um quadro, ou uma escultura. A arte é o ensaio de vida do artista. O artista pode morrer, mas sua arte se torna imortal. Sendo assim , fazendo-o imortal também. - Dizia a atriz, selando a conversa com um beijo no rosto de Lávier.
Passaram já um mês, até o outro espetáculo de Elise. Novamente o teatro lotou para apreciar a peça. Elise atuava com Tatânia.
Sentado na primera fileira do andar debaixo, defronte ao palco estivera novamnete Marquês de Raymond e Lord Lávier.
As coritinas se abrem, com a chegada de Helena, todos rindo. Por fim chega Titânia, já Lord Lávier ansioso para vê-la. Corria de um lado para o outro no palco, transpirando e escorregando no piso. Então esquecera tua fala , saiu correndo e Chorando para o camarim.
-Vamos Marquês- Disse Lord Lávier - Uma peça que não nos satisfaz é uma destruição para nosso caráter , desintegra nossa moral. Um horror! Simplesmente um horror!
Correu para o camarim, para falar com Elise. Chorando, sentada em uma poltrona, Lord dizia:
- Vergonha, vergonha! Esqueça-me, nunca mais olhe para mim! Sua atriz de quinta Categoria! - Fazendo ainda mais Elise cair em tristeza.
Varios dias foram se passando , Lávier sempre embriagado e fumando sem parar.
Até que uma semana depois, Marquês de Raymond entrega um jornal para Lávier com a capa em manchete dizendo: Suicidou nesta útima noite , com um tiro no peito, deitada em cima de um quadro , a atriz Eise Schlinder. Será enterrada no cemitério Père- Lachaise"

Para o fim definitivo de Lávier.

domingo, janeiro 24, 2010

Um canto ao Amor


Fora uma cálida manhã de sol que resplandecia a matina, como um límpido céu cintilava as colinas, que ainda estivera coberta de neve junto com os ciprestes que a arrabadeavam. Elise acordou como o sol em tua janela, levantou de sua cama, e espreguiçou e andava por teu quarto, todo branco, sem menhum quadro nem detalhes na sua parede. No quarto apenas tinha sua cama. O quarto aromatizava o cheiro que o vento que trouxera dos mais coloridos lírios de seu jardim.
O silêncio pairava na casa de Elise,teus olhos azuis tumefactos de lágrimas de choro eram limpados por sua descarnadas mãos brancas e pálidas. Acendeu um cigarro, comia queijo e bebia um vinhos de uma safra quase extinta.
Elise não era uma mulher como qualquer mulher, Elise era toda a mulher . De cabelos longos e avermelhados,teus olhos eram uma céu sem nuvens. Tua boca escarlate virgem como um uma botão de uma rosa. Vivia em uma casa toda branca, como quase sem móveis. Usava grandes roupas, sempre nas mais frias cores.
Não,não ! _ Exclamava Elise, deitada no divã da sala de sua casa- O único motivo pelo qual nos encontramos vivos é a morte! O que faço em minha vida se não cultivar a morte ? Olhe! Estou morta! Meu sepulcro é meu pranto e esta casa. Eu não nasci póstuma, eu vivi! Um dia eu o amei Lávier!
Vexava pelos vão da casa, acendendo cigarros e mais cigarros. Apertava os peitos e passava sua não sobre seus cabelos com gestos deprimentes.
Enfim corria Elise em seu vasto jardim, pisando nos lírios, griatando e chorando incessantemente. Corria pelas montanhas, já com fatigadas pernas e andava emborcada. Voltou para casa no crepúsculo do sol, com as pernas e braços marcados a sangue e assim a Lávier.
-Salvai esta rosa Lávier! Minhas lágrimas foram usandas para banhar aquele jardim de lírios, que agora o vendo gela-o, ai este frio... Não é um frio de vento nem do tempo , é de mim, está dentro de mim, congela e amortece meu coração. Deus!!! Oh céus. Onde está Deus agora?! Só faz a natureza e nos deixa sozinhos?! Se Deus está demasiamente morto para me matar, eu mesmo me mato. - Elise joga . Uma quadro no chão de um homem alto, olhos verdes, pele rosada, vestindo com um terno marron e um gravata preta, segurando uma rosa. Tirou da cintura uma arma, quase enferrujada e mirou em seu peito. Enfim uma clarão naquela casa branca resplandece, guiado por um grito de horror . Elise se encontrara morta. Com o peito rasgato, deitada em cima de um quadro.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Flocos de Neve

"Enquanto os flocos de neve derretian em minha boca. O seu sol nascia além do horizonte . Nós tivemos dia de frio e dissemos palavrar de amor .Nós fizemos coisas que poderíamos ter feito. E ainda disso estamos errados. Nada disso tem importância diante do fim que criamos". Alanna

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Peixes


O sono dos peixes está para além da imaginação. Mesmo no recanto mais sombrino do lago, entre os juncos, descansan vigilantes : permecem na mesmo posição durante uma eternidade e é absolutamente imossível dizer que repousan com a cabeça numa almofada. Também as sua Lágrimas são como um grito no deserto -Inúmeras. Os peixes não conseguem exprimir o seu desespero. Isto justifica a faca embotada que avança ao longo da espinha rasgando as lantejoulas das escamas.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Sem Medo de Sonhar.



Sem medo das alturas, das vertigens das aventuras , do amor e das viagens das páginas cheias de letras que galopam entre as margens. Sem medo dos dragões que é certo que existem dos moinhos gigantes , feiticeiros e ogres , sem medo de princesas desgrenhadas cujos cabelos davam para enrolar meadas ,feiticeiras como crisnas de serpente fantasmas de mouras encatadas , mostros de sete cabeças serpentes aladas loucas despenteadas e incoerentes mágicos incompetentes bruxas corcundas sem dentes fadas do campo e da cidade , piratas ,piranhas e palhaços de verdade tudo isto não tem idade...