domingo, janeiro 24, 2010

Um canto ao Amor


Fora uma cálida manhã de sol que resplandecia a matina, como um límpido céu cintilava as colinas, que ainda estivera coberta de neve junto com os ciprestes que a arrabadeavam. Elise acordou como o sol em tua janela, levantou de sua cama, e espreguiçou e andava por teu quarto, todo branco, sem menhum quadro nem detalhes na sua parede. No quarto apenas tinha sua cama. O quarto aromatizava o cheiro que o vento que trouxera dos mais coloridos lírios de seu jardim.
O silêncio pairava na casa de Elise,teus olhos azuis tumefactos de lágrimas de choro eram limpados por sua descarnadas mãos brancas e pálidas. Acendeu um cigarro, comia queijo e bebia um vinhos de uma safra quase extinta.
Elise não era uma mulher como qualquer mulher, Elise era toda a mulher . De cabelos longos e avermelhados,teus olhos eram uma céu sem nuvens. Tua boca escarlate virgem como um uma botão de uma rosa. Vivia em uma casa toda branca, como quase sem móveis. Usava grandes roupas, sempre nas mais frias cores.
Não,não ! _ Exclamava Elise, deitada no divã da sala de sua casa- O único motivo pelo qual nos encontramos vivos é a morte! O que faço em minha vida se não cultivar a morte ? Olhe! Estou morta! Meu sepulcro é meu pranto e esta casa. Eu não nasci póstuma, eu vivi! Um dia eu o amei Lávier!
Vexava pelos vão da casa, acendendo cigarros e mais cigarros. Apertava os peitos e passava sua não sobre seus cabelos com gestos deprimentes.
Enfim corria Elise em seu vasto jardim, pisando nos lírios, griatando e chorando incessantemente. Corria pelas montanhas, já com fatigadas pernas e andava emborcada. Voltou para casa no crepúsculo do sol, com as pernas e braços marcados a sangue e assim a Lávier.
-Salvai esta rosa Lávier! Minhas lágrimas foram usandas para banhar aquele jardim de lírios, que agora o vendo gela-o, ai este frio... Não é um frio de vento nem do tempo , é de mim, está dentro de mim, congela e amortece meu coração. Deus!!! Oh céus. Onde está Deus agora?! Só faz a natureza e nos deixa sozinhos?! Se Deus está demasiamente morto para me matar, eu mesmo me mato. - Elise joga . Uma quadro no chão de um homem alto, olhos verdes, pele rosada, vestindo com um terno marron e um gravata preta, segurando uma rosa. Tirou da cintura uma arma, quase enferrujada e mirou em seu peito. Enfim uma clarão naquela casa branca resplandece, guiado por um grito de horror . Elise se encontrara morta. Com o peito rasgato, deitada em cima de um quadro.